PÁSCOA – UMA FESTA DE DEUS PARA A HUMANIDADE
Guardemos de início a ideia de Páscoa como sendo importante Festa nos caminhos da Bíblia.
Os Judeus celebravam de modos especiais três importantes festividades:
A Festa das Semanas, mais tarde Pentecostes ou das Primícias.
A Festa dos Tabernáculos ou das Cabanas, que celebrava a caminhada do povo de Israel pelo deserto.
A Festa da Páscoa ou dos Pães Ázimos (sem fermento), que comemorava a libertação do povo de Israel da escravidão do Egito.
Jesus se referiu várias vezes à Festa da Páscoa, admirando a forma com o povo a observava, eram sete dias de celebração. Havia o domínio do corpo e do espírito de forma muito especial.
O pão ázimo preparava os corações para o sacrifício da Páscoa. Os animais oferecidos no altar de Deus teriam de ser perfeitos, sem mancha alguma. Teriam de ser assados e servidos com ervas amargas.
Não obstante o caminho diferente e duro tratava-se de uma festa. Paulo, apóstolo inspirado pelo Espírito Santo, ensina em sua carta aos cristãos da cidade de Corinto, na Grécia, que “Cristo, nossa Páscoa, foi oferecido por nós”. I Coríntios 5.7. O sacrifício na cruz do Calvário colocou o amor de Deus a serviço da humanidade. Deus mesmo se tornou oferta de sangue para remir, purificar e salvar os pecadores que se dispusessem a aceitar a Sua Libertação.
Vale recordar a forma como as famílias dos Judeus aceitaram a ordem divina, matando o cordeiro e colocando marcas do sangue derramado nas umbreiras e portas das casas onde o cordeiro seria comido. Veja o texto de Êxodo 12. A ordenança se transformou em celebração nacional, marcando nas mentes e corações algo do sofrimento do povo na escravidão do Egito e sua maravilhosa libertação pela travessia do Mar Vermelho.
Agora, Cristo ressuscitado torna-se na “Páscoa” de todos os homens que O aceitam como substituto e Salvador.
A Páscoa que os cristãos celebram não tem marca de CHOCOLATE, mas as insígnias do maravilhoso amor de Deus. Ao escrever isto não estamos criticando a oferta de chocolates ou mesmo do coelhinho de Páscoa. Queremos que a festa seja maior que toda dádiva de ordem material. E esta “festa” exige preparo, disciplina e, sobretudo, alegria na sua comemoração.
Estamos diante da grande festa de Deus para a humanidade. No Natal, comemoramos a entrada de Deus no tempo da História, pela encarnação de Jesus. Agora, a Sua vitoriosa ressurreição.
Pr. Mário Valdez
Ministério Atos de Avivamento.
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