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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Vasos nas mãos do Oleiro


A nação israelita andava por caminhos que não agradavam ao Senhor, então, por intermédio do profeta Jeremias, o Senhor fala acerca do vaso do Oleiro, fazendo uma analogia entre o vaso e a nação de Israel. É interessante olhar para nossas vidas e percebermos o quanto necessitamos de uma mudança profunda em nossos corações, o problema é que em muitos casos a percepção desta necessidade não é tida por parte daquele que precisa da mudança (Jr 18:12).

É muito preocupante quando olhamos para muitos dos adeptos de instituições evangélicas e analisamos que existe pouca preocupação, no que diz respeito ao empenho para uma mudança de vida significativa. As pessoas só estão interessadas em bens e em ter uma vida social admirável ou aceitável.

Quando examinamos a Palavra de Deus, temos a clareza de que Deus espera fazer muito mais em nós do que simplesmente nos dar algo para a vida temporal neste mundo. Deus quer mudar nossas vidas, tornar-nos vasos de honra.

Somos chamados para sermos vasos sinceros, ou seja, sem cera. Deus quer exalar o perfume de Cristo por meio de nós. Deus quer nos usar como vasos de honra. Deus quer derramar seu óleo santo sobre nossas vidas.
Quando o apóstolo Paulo instrui Timóteo acerca do obreiro aprovado (2 Tm 2:20), ele também faz uma analogia usando o vaso. É interessante notar como Deus mostra por meio de tal situação que estamos em suas mãos, nossas vidas pertencem a Ele. Quando Jesus instrui a Nicodemos, deixa claro uma coisa: algo tem que ser feito novamente. O homem precisa nascer de novo, os vasos precisam ser refeitos, estão cheios de rachaduras e não são aceitáveis remendos. E sim a recriação, a reconstrução do vaso.

O Espirito Santo que maravilhosamente opera a obra da regeneração em nossas vidas, com toda certeza tem o plano ideal para fazer de nós vasos de honra. Quando colocamos nossas vidas à disposição, esta obra é intensificada e nos aperfeiçoa para o propósito de Deus. O salmista no capitulo 51 diz reconhecer a necessidade de mudança que havia em sua vida, desde o mais íntimo do ser. Entende que o pecado é uma rachadura que compromete toda sua estrutura, e humilhado clama a Deus por uma regeneração que somente o próprio Deus tem capacidade de operar. Da mesma forma que o oleiro tem poder sobre o barro, disto também Paulo fala na Carta aos Romanos, no capítulo 9, versos 20 e 21, quando ensina sobre a eleição dos gentios.

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