
(1 Tm 1:12,13 e 14)
Paulo – Um homem de convicção
Quando Paulo vivia no judaísmo, ainda que em uma direção oposta à vontade de Deus, havia algo marcante em sua vida: a convicção com a qual ele desempenhava seu papel de fariseu.
É interessante enterdermos que, quando nós nascemos de novo para o Reino de Deus, nosso espírito renasce, todavia nossa personalidade continua sendo a mesma. O fato é que Deus passa a dirigir de maneira correta nossas vidas e usa nossa personalidade em favor da edificação de sua Igreja.
Importante ressaltar que Paulo tinha convicção de sua salvação e chamado (Gl 1 : 15. At 26 : 14-19), de que sua vida estava na cruz de Cristo (Gl 2 :20) e de que seria recebido na glória pelo Pai (2 Tm 4 : 8).
Um homem de renúncia
Para Paulo, era muito claro que o tempo de uma vida em plenitude não era uma realidade para este tempo presente, pelo contrário, tal certeza fazia-o com que procurasse se empenhar naquilo que acrescentaria para o descanso eterno, ou seja, o trabalho em prol do Reino de Deus.
"A minha ardente expectativa e esperança é de em nada ser confundido, mas ter muita coragem para que, agora e sempre, Cristo seja engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. Pois para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro" (Fp 1: 20,21).
"Mas em nada tenho minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus" (At 20 : 24).
"E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo" (Fp 3 : 8).
Um homem que conhecia sua posição em Cristo Jesus
Por muitas vezes, Paulo se via em uma situação em que seu chamado e sua autoridade eram questionados, mas sua clareza acerca do propósito de Deus era suficiente para espantar todos os complexos e melindres que muitas vezes queriam encontrar ocasião em sua trajetória com Deus. A falta de identidade das pessoas muitas vezes é a causa do naufrágio na navegação rumo à glória eterna de Jesus Cristo. As pessoas guerreiam muitas vezes umas com as outras por não entenderem que o inimigo real está em uma outra esfera. Muitas vezes os ciúmes, invejas e disputas levam as pessoas a querer ser, ter ou fazer o que é papel de outro no corpo de Cristo. A Igreja muitas vezes tem de lidar com falsos mestres e apóstolos.
Paulo garantia sua vitória em Cristo por meio da certeza que tinha acerca de seu chamado.
Um homem que amava a Jesus e Sua igreja
"Desejo conhecê-lo, e o poder da sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte, para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dentre os mortos" (Fp 3 : 10,11).
Quando olhamos para uma declaração como esta, com certeza vemos um homem que ama com um amor sacrificial, disposto a tudo para agradar a seu Senhor. E, sobre isso, Paulo dá ensino a seu discípulo Timóteo quando diz: "Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra" (2 Tm 2 : 4).
Notamos um amor que se doa em favor e do beneficio de outro. E vemos também que esse tipo de amor era expressado à igreja de maneira extensiva e vinculada. Como algo profundamente relacionado e harmonizado com o intuito de glorificar a Deus acima de todas as coisas.
Notamos um amor que se doa em favor e do beneficio de outro. E vemos também que esse tipo de amor era expressado à igreja de maneira extensiva e vinculada. Como algo profundamente relacionado e harmonizado com o intuito de glorificar a Deus acima de todas as coisas.
"Por este motivo, tudo suporto por amor dos eleitos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna" (2 Tm 2 : 10).
Conclusão
Muitas pessoas vivem uma vida sem propósito mesmo dentro de uma igreja, ou inseridas dentro de um contexto religioso. Mas o que importa no final é a intenção com a qual se vive mesmo nesse meio. O egoísmo suga todas as nossas forças e abafa nosso potencial em sermos instrumentos eficazes para a glória de Deus.
Podemos entender que o alimento de Paulo para uma vida de vitória em Cristo Jesus, diante das mais terriveis tribulações e dificuldades, com toda a certeza era a maneira como Paulo encarava a vida que lhe tinha sido dada. Deveria ser vivida primeiramente não em beneficio próprio, mas para glorificar a Deus e torná-Lo manifesto por meio de um viver santo e agradável ao Senhor.
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